Transferência de presos, novas câmeras e reforço na luminária: veja o que mudou na Penitenciária Federal de Mossoró após fuga
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Desde a fuga de dois presos no dia 14 de fevereiro, a Penitenciária Federal de Mossoró (RN) e as outras quatro unidades de segurança máxima do Brasil passaram por uma série de “providências, revistas e vistorias”. Foi o que afirmou o secretário Nacional de Políticas Penais (Senappen), André Garcia, nesta quinta-feira (4).
Os fugitivos Deibson Nascimento e Rogério Mendonça foram recapturados nesta quinta em Marabá, no Pará, no 51º dia de buscas. A cidade fica 1,6 mil quilômetros distante de Mossoró.
Os dois presos retornaram ainda na noite desta quinta para a Penitenciária Federal de Mossoró, de onde haviam escapado, para o cumprimento das penas. Os dois ficarão em celas separadas e sob constante monitoramento, segundo o Ministério da Justiça. Desde a fuga dos dois, a unidade passou por algumas mudanças.
Segundo o secretário, entre as medidas tomadas estão a troca de iluminação e a compra de novas câmeras de monitoramento para todas as unidades federais de segurança máxima. Segundo o Senappen, também estão sendo construídas muralhas nas cinco unidades federais de segurança máxima no país.
Na Penitenciária de Mossoró também houve a transferência de presos para outras unidades, a instalação de reforços nas grades das luminárias das celas, e a aplicação de cursos e treinamentos de capacitação para os policiais penais.
Em entrevista nesta quinta, o secretário Nacional de Políticas Penais, André Garcia, falou que “o sistema penitenciário federal não é mais o mesmo” desde a fuga, que foi a primeira na história do sistema, criado em 2006.
“As câmeras foram adquiridas e estão sendo instaladas a medida que chegam dos fornecedores. São 10 mil câmeras que foram adquiridas recentemente. Parte delas vai ser trocada e vai reforçar todo o parque de monitoramento das unidades que compõem o sistema penitenciário federal”, disse.
O g1 questionou ao Ministério da Justiça e Segurança Pública e à Senappen se a reforma que estava sendo feita no presídio de Mossoró, quando houve a fuga, foi concluída, mas não recebeu resposta até a atualização mais recente desta reportagem.