Moraes nega recurso e mantém pena de 14 anos para “Débora do batom”

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou um recurso da defesa de Débora Rodrigues dos Santos, conhecida como “Débora do Batom”, mantendo a condenação de 14 anos de prisão por sua participação nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023.

Principais pontos do caso:

  • Recurso rejeitado: A defesa apresentou embargos infringentes, com base nos votos divergentes de dois ministros — Luiz Fux e Cristiano Zanin. No entanto, Moraes entendeu que não havia votos suficientes pela absolvição parcial para justificar a mudança da decisão.
  • Votos divergentes:
    • Fux queria condená-la apenas por deterioração de patrimônio tombado, absolvendo-a das demais acusações.
    • Zanin concordou com a condenação pelos crimes, mas divergiu apenas na dosimetria da pena (sugerindo 11 anos, não 14).
  • Condenações: Débora foi condenada por:
    • Abolição violenta do Estado Democrático de Direito
    • Golpe de Estado
    • Dano qualificado
    • Deterioração de patrimônio tombado
    • Associação criminosa armada
  • Símbolo dos atos: Débora ganhou notoriedade ao pichar a estátua “A Justiça”, em frente ao STF, com a frase “perdeu, mané”, tornando-se símbolo da mobilização bolsonarista por anistia e contra as condenações.
  • Situação atual:
    • Cumpre prisão domiciliar
    • Usa tornozeleira eletrônica
    • Está proibida de:
      • Contatar outros envolvidos nos atos de 8 de janeiro
      • Usar redes sociais
      • Conceder entrevistas

Essa decisão reforça a linha firme adotada pelo STF nas punições dos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro, mesmo em casos de grande visibilidade pública.

Daniel Pereira

Fundador do Blog - Nova Parnamirim Notícias. Desde fevereiro de 2016. Trabalha com comunicação na internet se tornando expert em mídias sociais!

Deixe um comentário