Decepção e revolta na cadeia produtiva do Estado e de Natal
O clima é de revolta na classe empresarial com a govenadora Fátima Bezerra e com o prefeito Álvaro Dias.
É praticamente unânime que sim, seria necessário arrochar em mais algum ponto, isso não se discute. Porém, este é um problema que se arrasta há 1 ano e o setor produtivo não tem culpa desta situação.
Pelo contrário, é quem está pagando a conta é que cumpriu os protocolos, respeitou as exigências, e agora se vê entre as mais penalizadas pelas medidas anunciadas.
Cerca de 75% do PIB do RN vem dos setores do Comércio, de Serviços e do Turismo e as linhas de crédito oferecidas pelo governo estadual a estes setores têm sido até motivo de chacota.
A própria governadora, em entrevista à InterTV, mal soube explicar os principais pontos do decreto que será publicado.
Há uma revolta entre os empresariado local destes setores porque muitos não têm outra alternativa que não seja começar a demitir colaboradores já a partir de amanhã.
A chateação com o prefeito de Natal Álvaro Dias não é diferente e vai além. O sentimento é de decepção. O setor produtivo confiou que o prefeito não concordaria com medidas restritivas ao ponto de quase um lockdown.
E mais, o medo não para por aí. É grande o temor que ao chegar no dia 31, o decreto seja estendido por parte do governo estadual e da prefeitura de Natal.