Etanol, desmatamento, corrupção e Pix: o que está na mira de Trump

O Departamento de Comércio dos Estados Unidos deu início a uma investigação sobre o que eles consideram “práticas desleais” do Brasil, destacando alguns atos e setores que, segundo o órgão, podem impactar e comprometer o comércio americano.

Conforme documento divulgado na terça-feira (15), a investigação determinada por Donald Trump recai especialmente sobre: comércio digital e serviços de pagamento eletrônico; tarifas “injustas e preferenciais”; fiscalização anticorrupção; proteção de propriedade intelectual; desmatamento ilegal; e até mesmo ao acesso ao mercado de etanol.

Etanol

Para o Departamento de Comércio dos Estados Unidos, há deslealdade por parte do Brasil no comércio do etanol, dado que os dois países são os dois maiores produtores do combustível no mundo e adotaram posturas diferentes nos últimos anos.

Desmatamento

Os Estados Unidos também acreditam que o desmatamento ilegal no Brasil tem levado a uma vantagem desleal para agricultores e pecuaristas brasileiros. Na visão dos americanos, as áreas desmatadas ilegalmente impulsionam a produção agrícola de gado e uma ampla gama de culturas, incluindo milho e soja.

Corrupção

O problema do desmatamento ilegal que os Estados Unidos dizem ser atingidos está ligado diretamente à corrupção no Brasil, de acordo com o Departamento de Comércio americano.

Comércio digital

Em outro tópico que o STF (Supremo Tribunal Federal) é mencionado, o governo dos Estados Unidos diz que o Brasil se envolve em “uma variedade de atos, políticas e práticas” que podem prejudicar a competitividade de empresas americanas no comércio digital e em serviços eletrônicos.

Tarifas “injustas”

Um dos principais argumentos de Donald Trump para taxar outros países é a tarifação “injusta” que ele considera dessas nações aos Estados Unidos. No caso do Brasil, a acusação é que o país reduziu as tarifas para outros parceiros comerciais, prejudicando os americanos.

Propriedade intelectual

Por fim, o Departamento de Comércio dos Estados Unidos também menciona a ineficácia de atos, políticas e práticas brasileiras em relação à proteção intelectual e à aplicação adequada de leis sobre o tema.

Daniel Pereira

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