“Agosto Lilás não pode ser só um discurso” afirma vereadora Rárika Bastos
Na tarde da última quinta-feira (15), no Plenário Dr. Mário Medeiros, através da Frente Parlamentar em defesa dos direitos da Mulher foi realizada uma Reunião de Composição da Câmara Técnica de Apoio à Procuradoria da Mulher, um encontro que marcou um passo concreto no fortalecimento da rede de proteção às mulheres vítimas de violência em Parnamirim.
O momento reuniu representantes do Executivo, Legislativo e Judiciário, incluindo Secretaria da Mulher, Secretaria de Assistência Social, Secretaria de Saúde, Delegacia da Mulher, Ministério Público Estadual, Defensoria Pública do RN, para ouvir, diagnosticar e propor soluções integradas que deem mais eficácia às políticas de enfrentamento da violência de gênero.
Durante o encontro, a vereadora destacou que não basta falar em Agosto Lilás sem agir de forma prática.
“A mulher que sofre violência em Parnamirim muitas vezes não sabe a quem pedir socorro. Essa reunião foi necessária para entender como está funcionando hoje o acolhimento da vítima, identificar os problemas e, a partir disso, propor soluções, fazer indicações e encaminhamentos. A Câmara Técnica nasce justamente para ser esse espaço de articulação e resposta”, afirmou Rárika.
Objetivos da Câmara Técnica:
- Mapear falhas no acolhimento das mulheres vítimas de violência doméstica;
- Fortalecer a integração institucional, garantindo que saúde, justiça, assistência e segurança atuem em conjunto;
- Gerar encaminhamentos concretos a partir das demandas levantadas;
- Oferecer apoio estratégico à Procuradoria da Mulher, ampliando o alcance e a resolutividade do órgão.
Um compromisso que se transforma em ação
A vereadora lembrou que somente no primeiro semestre de 2025 foram registrados 500 mil processos de violência contra a mulher no Brasil, e reforçou que é preciso transformar campanhas de conscientização em resultados reais na vida das vítimas.
“A vida só começa quando a violência acaba. E é para isso que estamos unindo forças: para que nenhuma mulher em Parnamirim se sinta sozinha”, concluiu Rárika.
