Servidores administrativos da saúde do RN entram em greve

Os servidores administrativos da saúde estaduais vão paralisar suas atividades por tempo indeterminado nesta segunda-feira (20), conforme aprovado por unanimidade na Assembleia da categoria que ocorreu no último dia 15 de outubro. Dentre os principais pontos de reclamação, os profissionais administrativos cobram uma jornada justa de trabalho, pagamento de horas extras devidas, vale alimentação e reajuste nos valores de gratificações que estão congeladas há mais de duas décadas. Como prevê a Lei 7.783/98, há diminuição do contingente de trabalhadores em todos os serviços de saúde do Rio Grande do Norte.

A decisão do movimento paredista é um reflexo da base para a morosidade do Governo Fátima Bezerra (PT), em negociar os pontos específicos desta categoria, que sofre com a negação de direitos básicos e deficiências, afetando diretamente o desempenho profissional, a qualidade de vida e o poder de compra dessas pessoas. Os servidores reivindicam uma jornada de trabalho de 108h para 30h e 144h para 40h, gratificação tendo como referência 20% do vencimento básico, reajuste do valor das gratificações de coordenadores e chefias que estão congeladas há mais de 20 anos, pagamento das horas extras trabalhadas previstas no Art. 30 da Lei 694/2022 do PCCR e implementação do vale alimentação.  

Para marcar o início da greve, os servidores vão se mobilizar nos locais de trabalho em todo o Estado, e o Sindsaúde/RN que é representante dessa categoria, também vai se somar às atividades do dia estadual contra a Reforma Administrativa, que vai contar com um Ato e uma Audiência Pública na Assembleia Legislativa na segunda, 20, a partir das 14h, com concentração na Praça 7 de Setembro, em frente à ALRN.

A Secretaria de Estado da Saúde Pública do Rio Grande do Norte (Sesap-RN) se pronunciou em nota. “A Secretaria de Estado da Saúde Pública esclarece que mantém um diálogo permanente com os servidores através da Mesa SUS, instituído em 2019, e que dentro da pauta de reivindicações, atendeu referentes a 40%, outros 25% estão em estudos ou foram atendidos parcialmente e o restante não pode ser atendido por impedimento legal. Todos os pontos que dependem de processos administrativos já foram mencionados, mas o que é relativo a questões financeiras não pode ser atendido devido ao limite fiscal legal do estado”. Portal da Tropical

Daniel Pereira

Fundador do Blog - Nova Parnamirim Notícias. Desde fevereiro de 2016. Trabalha com comunicação na internet se tornando expert em mídias sociais!

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