Bolsonaro volta passar mal e médico pede repouso absoluto por trinta dias. Agenda do ex-presidente está cancelada
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) passou mal novamente nesta terça-feira (1º) e cancelou todos os compromissos marcados para o mês de julho. Bolsonaro ficará em repouso absoluto após uma nova crise de soluços e vômitos. Inicialmente, ele havia cancelado a participação em um evento do PL que ocorreria em Brasília.
Horas depois, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) compartilhou um comunicado assinado pelo ex-mandatário, relatando a suspensão da agenda.
“Após consulta médica de urgência foi-me determinado ficar em repouso absoluto durante o mês de julho. Do exposto ficam suspensas as agendas de Santa Catarina e Rondônia. Crise de soluços e vômitos tornaram-se constantes, fato que me impedem até de falar”, diz a nota publicada por Flávio nas redes sociais.
No dia 20 de junho, Bolsonaro também enfrentou uma crise de soluços e vômitos e precisou interromper uma agenda em Goiânia (GO). Após exames, ele foi diagnosticado com um quadro de pneumonia viral.
“Uma coisa rara, ninguém consegue diagnosticar, anos atrás já tive esse mesmo problema, os mesmos episódios, às vezes 24 horas sem soluço. É em função da facada”, disse o ex-presidente na ocasião em referência ao ataque sofrido durante a campanha eleitoral de 2018.
Mesmo com a crise, Bolsonaro seguiu para Belo Horizonte (MG) no dia 26 de junho, onde participou de um evento com o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), o senador Cleitinho (Republicanos-MG), e outros aliados. Apesar da recomendação médica para diminuir o ritmo de agendas, o ex-presidente liderou a manifestação na Avenida Paulista, em São Paulo, no último domingo (29).
Em abril deste ano, Bolsonaro foi submetido a sétima intervenção cirúrgica desde o atentado em 2018. O procedimento para liberar aderências intestinais e reconstruir a parede abdominal durou 12 horas e foi considerado um dos “mais complexos” pela equipe médica. O ex-mandatário deixou o hospital três semanas após a cirurgia.
