O presidente da República, Jair Bolsonaro, disse nesta segunda (8) que “acha que vai ter prorrogação”
O presidente da República, Jair Bolsonaro, disse nesta segunda (8) que “acha que vai ter prorrogação” do auxílio emergencial, mas que ainda está em constantes conversas com o ministro Paulo Guedes e a equipe econômica, mas que o ideal seria que a economia fosse retomada.“Acho que vai ter prorrogação. Foram cinco meses de R$ 600 e quatro meses de R$ 300. O endividamento chegou na casa de R$ 300 bilhões. Tem um custo. O ideal é a economia voltar ao normal. Em São Paulo, por exemplo, estão com fase vermelha, fase amarela. Os donos de bares e restaurantes estão indignados. Em Belo Horizonte, mesmo problema. Até quando vão ficar com essa política de isolar? Se não deu certo antes, por que vai dar agora? Temos que enfrentar. Não adianta essa conversinha de ‘insensível e genocida’. Isso é conversa de quem não quer achar solução. Temos um vírus e estamos preocupados”, disse Bolsonaro em entrevista ao programa Brasil Urgente, da TV Bandeirantes.O presidente lembrou que a maior dificuldade está na forma de endividamento. “Se eu não fizer com responsabilidade, sobe a desconfiança no mercado, sobe o preço do dólar, sobe o preço de combustível… É uma bola de neve. Não é só ‘vou fazer’. Se fosse, o ideal seria dar R$ 10 mil para cada um até esse vírus sair”, concluiu.Bolsonaro também afirmou que o governo estuda uma forma de reduzir o impacto do aumento dos combustíveis (gasolina, diesel e gás de cozinha) anunciado pela Petrobras. Segundo ele, além da redução do PIS/Confis, que é um imposto federal, seria imperioso uma padronização do sistema de cobrança de ICMS, que varia de estado para estado.“Estou buscando meios. Tivemos um reajuste há 15 dias e hoje mais um. Não temos uma política de controle de preços na Petrobras. Todo mundo aponta para o presidente da República, quer que eu interfira, mas o preço dos combustíveis no Brasil leva em conta o preço do petróleo lá fora e o dólar aqui dentro (…). Não posso congelar. Se congelar, pode faltar”, disse.Foto: Reprodução Diário do Poder