‘Faz o L’ em mandado de prisão falso contra Alexandre de Moraes foi ideia de Zambelli, diz hacker; defesa nega
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A frase “publique-se, intime-se e faz o L. Assinado: Alexandre de Moraes” no mandado falso de prisão do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foi ideia da deputada Carla Zambelli (PL-SP), afirmou Walter Delgatti, o hacker da Vaza Jato, à Polícia Federal (PF), segundo fontes da corporação.
Tradicionalmente, os mandados de prisão verdadeiros terminam com a frase “publique-se e intime-se”.
O falso mandado foi inserido no Banco Nacional de Monitoramento de Prisões do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e descoberto em 5 de janeiro. A PF abriu uma investigação e Delgatti foi ouvido nesse inquérito.
O hacker contou que a criação da falsa ordem de detenção de Moraes foi uma ideia dele, como uma espécie de alternativa a uma inviável invasão das urnas eletrônicas – pedido original de Zambelli, segundo hacker – já que a deputada, segundo ele, queria alguma coisa que pudesse demonstrar a fragilidade da Justiça brasileira.
Em depoimento, o hacker disse que recebeu da parlamentar o texto do mandado falso, e que se limitou a fazer correções gramaticais.
Em nota, Zambelli nega os fatos relatados por Delgatti à PF. Seu advogado, Daniel Bialski, informou que pedirá acesso à investigação.